sexta-feira, 26 de janeiro de 2018





Eu amei-te; mesmo mesmo agora devo confessar,
Algumas brasas desse amor estão ainda a arder;
Mas não deixes que isso te faça sofrer,
Não quero que nada te possa inquietar.
O meu amor por ti era um amor desesperado,
Tímido por vezes, e ciumento por fim.
Tão terna, tão sinceramente te amei,
Que peço a Deus que outro te ame assim.

Aleksandr Púshkin
(Russia 1799-1837)



Fonte: http://cantodaalma-cantodaalma.blogspot.pt/

Foto: https://www.pinterest.pt/cinafraga/

Foto: Nadya kulikova